Montenegro remete "considerações sobre atual situação política" para debate da moção de censura
O chefe do Governo regressa a Lisboa na sexta-feira, dia para o qual deverá ser marcado o debate da moção de censura do Chega ao Governo, e que tem na origem a situação da empresa da qual foi sócio até junho de 2022 e que agora pertence à sua mulher e aos filhos de ambos
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O primeiro-ministro remeteu esta terça-feira qualquer esclarecimento sobre "a situação política interna" para o debate da moção de censura apresentada pelo Chega, usando como argumento o "respeito" pelo Parlamento e pela 14.ª Cimeira Luso-Brasileira, que se realiza na quarta-feira em Brasília.
"Acabei de aterrar em Brasília. Por respeito à representação de Portugal na importante cimeira que vamos realizar e à Assembleia da República portuguesa, remeto para o debate da moção de censura que terá lugar após o meu regresso ao nosso país todas as considerações devidas sobre a atual situação política interna", escreveu Luís Montenegro, numa publicação na rede social X.
Luís Montenegro, acompanhado de 11 ministros, vai estar no Brasil entre terça e quinta-feira, com regresso previsto a Lisboa na sexta-feira, dia para o qual deverá ser marcado o debate da moção de censura do Chega ao Governo, e que tem na origem a situação da empresa da qual foi sócio até junho de 2022 e que agora pertence à sua mulher e aos filhos de ambos.
A primeira reação do Executivo português a esta moção de censura partiu, porém, do ministro dos Assuntos Parlamentares, que a classificou como "anedótica". Pedro Duarte acusou ainda o líder do PS de estar numa "deriva populista" e de ter um discurso semelhante ao de André Ventura.
