Proteção Civil reconhece "falhas pontuais" no SIRESP, mas garante que "à data de hoje não há reporte de anomalia"
Mais de 3200 operacionais estão envolvidos no combate aos maiores incêndios em Portugal continental
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A Proteção Civil reconheceu, este domingo, que houve "falhas pontuais" no SIRESP, garantindo, no entanto, que, para já, "não há reporte de anomalias".
Questionado sobre alguns relatos de problemas no Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), o comandante nacional da Proteção Civil, Mário Silvestre, sinalizou que houve "alguns reportes de falhas pontuais da comunicação", sublinhando que "à data de hoje não há reporte de anomalia na rede SIRESP".
As nove ocorrências que motivam esta tarde maior preocupação no combate aos fogos estão a mobilizar 3226 operacionais, 1100 veículos e 13 meios aéreos, informou a Proteção Civil nacional num balanço às 14h00.
O comandante nacional da Proteção Civil, Mário Silvestre, indicou no ponto de situação dos incêndios em Portugal continental que até às 12h30 deste domingo foram registadas 28 ocorrências, das quais 22 tiveram início no período noturno, ou seja, entre as 00h00 e as 08h00.
"Neste momento, em todo o país, temos nove ocorrências que apresentam mais preocupação", indicou, enumerando: Trancoso (serra da Estrela), Vila Boa (Sátão), Piódão (Arganil), Candal (Lousã), Pêra do Moço (Guarda), Poiares (Freixo de Espada à Cinta), Aldeia de Santo António (Sabugal), Sortelha (Sabugal) e Vilarinho (Tarouca). Segundo o Comando Regional do Centro, os incêndios de Sátão e Trancoso uniram-se no terreno, mas a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) continua a indicar os dados de forma separada.
Segundo Mário Silvestre, "em operações em fase de resolução, conclusão e vigilância há 28 ocorrências, que estão a empenhar 703 operacionais, 216 veículos e 12 meios aéreos" no total.
Neste ponto de situação, realizado na sede da ANEPC, em Carnaxide (Oeiras, distrito de Lisboa), Mário Silvestre deixou ainda o apelo à população para ter cautela no estacionamento de veículos em zonas de incêndio, já que podem perturbar a circulação dos bombeiros.