"Somos e queremos continuar a ser uma espinha cravada na garganta da capital." Eis as frases emblemáticas de Pinto da Costa

Leitura: 1 min15 de fevereiro, 2025 às 20:22

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O antigo presidente do FC Porto, Pinto da Costa, morreu este sábado aos 87 anos. Ao fim de 42 anos a assumir o comando dos portistas, despediu-se dos adeptos, familiares e amigos com "azul até ao fim". Entre títulos conquistados, polémicas e uma derrota histórica, ficam ainda as memórias de algumas frases emblemáticas de Pinto da Costa.

"Os ataques de Vale e Azevedo preocupam-me tanto como a caspa."
"O Deco é invendável, inegociável e imprestável."
"Há em Lisboa, muitas coisas bonitas, a delegação do FC Porto, os Jerónimos, muitos portistas."
"Se há brasileiros a mais não é no FC Porto, é no departamento de quem escolhe o Ricardo para guarda-redes da seleção nacional!"
"Na verdade, estava a caminho das urgências, quando passei pela morgue e vi que lá estava grande parte do Benfica. Aí, melhorei e vim embora." Frase dita aquando do rumor que tinha tido um enfarte e seguia para o Hospital da Luz.
No Portugal - Suíça, jogado no estádio das Antas, a contar para o apuramento para o Mundial dos EUA (94), João Pinto enviou a bola à trave da própria baliza ao tentar fazer um corte. Comentário do presidente portista: "Chutou à barra? Ah, foi para não ceder canto..."
"Anjo, não sei se sou ou não, mas anjinho não sou de certeza."
"Se pagarem 39,9 milhões, eu ponho o euro que falta." Referência à transferência de Quaresma, que acabaria por rumar ao Inter de Milão num negócio de 19 milhões mais o passe de Pelé e não pelos 40 milhões da cláusula de rescisão.
"Não há impossíveis no futebol e a prova disso foi o Benfica ter levado 7-0 do Celta de Vigo."
"Não quero um treinador que chegue ao clube e que quer mudar tudo, fazendo tudo à sua maneira. Aconteceu-me uma vez. Disse-lhe: Arranja outro presidente!"
"Carlos Paredes??? Não! Para que é que o Porto precisa de um guitarrista de fado? Ainda por cima já com alguma idade!" Dito quando foi confrontado com o boato do FC Porto estar interessado no trinco paraguaio Carlos Paredes.
"Já festejei muitos títulos, mas nunca às escuras. Foi uma novidade festejar de luz apagada e com chuveiro. Nunca me tinha acontecido. É uma experiência nova. Pensei que já tinha visto tudo. Foi giro." Declaração dada depois do FC Porto ter sido campeão em pleno Estádio da Luz e as luzes se terem desligado e o sistema de rega ter funcionado, molhando a comitiva portista, que festejava a conquista do título.
"Naturalmente que a dobradinha é sempre recordada anos após ter acontecido, portanto, já de si mostra que é um feito importante. Mais uma vez conseguimos. A primeira vez que vi o FC Porto conseguir a dobradinha foi em 1956, fico muito feliz por termos, mais uma vez, alcançado."
"Aquilo que é imortal não pode ser destruído e o FC Porto é um clube que teve princípio, mas nunca terá fim. Ninguém é capaz de o destruir." Declaração num jantar de apoio à sua recandidatura ao cargo de presidente.
"No FC Porto, toda a gente trabalha no dia a dia como se não tivesse havido vitórias no passado. Esse espírito é o de todos, o espírito de Dragão."
"Somos e queremos continuar a ser uma espinha cravada na garganta da capital."
"São dois mil jogos. O que importa é que vencemos uma grande percentagem deles. Queria aproveitar para agradecer aos que, durante estes dois mil jogos, quer como técnicos ou jogadores, fizeram com que o FC Porto vencesse tantos títulos e tivesse hoje a projeção que tem. Foi graças a eles — e foram muitos durante estes anos — que vencemos. E é com o treinador e os jogadores que temos hoje que vamos vencer também, com o apoio da massa associativa. São todos importantes: os que ganharam mais e menos. Os que lutaram e dignificaram o nome do FC Porto e que contribuíram para que o clube fosse o que é hoje merecem o meu respeito e admiração neste dia especial. Mas 67,9% de vitórias é pouco, podia ser mais."