Ministério da Educação: abertura de escolas deverá ser feita em "direta articulação" com autarquias
A tutela refere que "a retoma do serviço de eletricidade não se está a processar de forma simultânea em todo o território nacional, pelo que as decisões a tomar têm de ter em consideração circunstâncias diferenciadas"
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O Ministério da Educação adiantou, esta segunda-feira, que são os diretores escolares e os municípios que devem decidir sobre as condições de funcionamento de cada estabelecimento de ensino.
"A competência para avaliar e decidir sobre as condições de funcionamento de cada um dos estabelecimentos de educação e ensino é dos Diretores(as), em estreita articulação com os municípios dado o seu papel no território, nomeadamente no que concerne à Proteção Civil, sendo que a prioridade absoluta é a segurança das crianças/alunos(as). Assim, a abertura das escolas no dia de amanhã, terça-feira, 29 de abril, deverá ser considerada tendo em conta as referidas circunstâncias, em direta articulação com as autarquias", afirma o ministério, numa informação enviada aos agrupamentos escolares e escolas não agrupadas.
A tutela sublinha que "a retoma do serviço de eletricidade não se está a processar de forma simultânea em todo o território nacional, pelo que as decisões a tomar têm de ter em consideração circunstâncias diferenciadas".
Também o primeiro-ministro referiu que as escolas poderão reabrir na terça-feira “se não houver nenhuma perturbação no processo de reabastecimento” de energia, depois do apagão desta segunda-feira.
“Não vemos razão para que não possam abrir amanhã numa situação de normalidade se não houver nenhuma perturbação neste processo de reabastecimento”, afirmou Luís Montenegro, que falava à imprensa na residência oficial em São Bento, no final do Conselho de Ministros.
O primeiro-ministro disse também esperar que na terça-feira seja retomada a normalidade na distribuição de bens essenciais, medicamentos ou combustível, apelando aos portugueses para moderarem os consumos ao necessário.
