O líder do Chega deve anunciar formalmente a candidatura a 28 de fevereiro
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André Ventura vai ser candidato às eleições presidenciais de 2026. O líder do Chega tomou a decisão de ser o candidato do partido às eleições que ocorrem no início do próximo ano.
O presidente do Chega anunciou a decisão numa carta enviada aos deputados do partido, à qual a TSF teve acesso. André Ventura refere que "tomou a decisão de se candidatar à Presidência da República em nome do partido". A TSF sabe que o anúncio formal da candidatura deve acontecer a 28 de fevereiro.
Entre as razões elencadas pelo presidente do Chega estão "a necessidade de ter uma candidatura que represente o espaço da Direita anti-corrupção e anti-imigração sem confusão com os políticos que toda a vida defenderam o contrário e agora se pretendem apropriar" do espaço do partido.
André Ventura afirma que a candidatura tem "riscos" mas visa "evitar que alguns" tenham o apoio do Chega "desdenhando" o partido. "Não estamos à venda nem aceitamos ceder os nossos votos e o nosso apoio para ninguém que não queira, não mereça ou rejeite o nosso apoio", escreve.
O líder do Chega quer ainda "expressar a maioria crescente, notória desde as últimas legislativas, contra o sistema vigente de bipartidarismo e de negociatas do regime", considerando que "as presidenciais de janeiro do próximo ano serão particularmente importantes para a afirmação do Chega enquanto alternativa de poder em Portugal".
As eleições presidenciais ainda não têm data marcada, mas deverão ocorrer no início de 2026. Neste momento, perfilam-se vários possíveis candidatos, como Henrique Gouveia e Melo, Augusto Santos Silva ou Luís Marques Mendes, mas os únicos candidatos anunciados são André Pestana, líder do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP), Tim Vieira, empresário e investidor, e Joana Amaral Dias, apoiada pelo Alternativa Democrática Nacional (ADN).