"O vento está a dificultar." Bombeiros e helicóptero continuam a combater fogo na Madeira
Em declarações à TSF, o secretário regional da Saúde e Proteção Civil da Madeira assegura que, para já, "não há nada a assinalar no que diz respeito a habitações ou mesmo pessoas que estejam com alguma situação de risco"
Corpo do artigo
O incêndio que deflagrou na quarta-feira de manhã, no concelho da Ribeira Brava, na Madeira, numa zona de difícil acesso, continua esta quinta-feira ativo, mobilizando 16 bombeiros, quatro viaturas e o meio aéreo da Proteção Civil.
O secretário regional da Saúde e Proteção Civil da Madeira, Pedro Ramos, fez um ponto de situação à TSF, garantindo que, nesta altura, não há casas em perigo. "O incêndio durante a noite divergiu para uma zona onde já podem começar a aparecer algumas habitações, embora na sua fase inicial estivesse apenas localizado numa zona inacessível. Nesta altura, o vento está a dificultar, é sempre um fator negativo devido à possibilidade de propagação através das folhas. No entanto, ainda não há nada a assinalar no que diz respeito a habitações ou mesmo pessoas que estejam com alguma situação de risco", explica.
Pedro Ramos revelou igualmente à TSF os meios que estão a combater as chamas. Também fonte dos Bombeiros Mistos da Ribeira Brava e Ponta do Sol indicou à Lusa que estão no local 11 elementos daquela associação humanitária, apoiados por três viaturas, além do helicóptero afeto ao Serviço Regional de Proteção Civil. Também um veículo e cinco elementos dos Bombeiros Voluntários Madeirenses encontram-se no combate ao incêndio.
A Proteção Civil recebeu o alerta às 09h48 de quarta-feira, através do Centro Integrado de Comunicações do Comando Regional de Operações de Socorro. O incêndio começou numa encosta de difícil acesso, na freguesia da Serra de Água, tendo, entretanto, alastrados para as zonas do Espigão e da Trompica, nas zonas altas do concelho da Ribeira Brava.
As costas norte e sul da Madeira, assim como as zonas montanhosas, encontram-se esta quinta-feira sob aviso amarelo, devido ao tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A partir de sexta-feira, o aviso para as regiões montanhosas e a costa sul da região agravará para laranja, o segundo mais grave.
