Lenine Cunha 250 medalhas depois: de 'repórter' em Paris ao sonho do salto em comprimento nos Paralímpicos 2028
O atleta paralímpico, vencedor de mais de 200 medalhas, não vai competir na capital francesa. Contudo, acredita que Portugal tem boas possibilidades de subir ao pódio e trazer mais do que as duas medalhas de bronze alcançadas há três anos em Tóquio
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Aos 41 anos, Lenine Cunha garante não desistir do sonho de ir mais longe no salto em comprimento. O atleta paralímpico, que já ganhou 250 medalhas (nove delas conquistadas o ano passado), falhou a qualificação para os Jogos Paralímpicos de Paris, mas está a acompanhar a comitiva portuguesa de 27 atletas na capital francesa. A sua missão, agora, é fazer entrevistas e reportagens para o site da Federação que representa estes atletas, a Virtus.
A partir do palco dos Jogos, Lenine Cunha conta à TSF que, horas antes do arranque da competição, já "há muita gente" na aldeia olímpica. Desafia ainda os portugueses a apoiarem os atletas, tal como ele próprio promete fazer, durante a cerimónia de abertura marcada para as 19h00 de Lisboa, que inclui o desfile de mais de quatro mil desportistas de 184 países, desde os Campos Elísios até à Praça da Concórdia.
O saltador não esconde a tristeza de ter ficado a dez centímetros do apuramento para Paris, afirmando estar "com muita pena". Porém, promete trabalhar para conseguir competir na próxima edição, que decorrerá em Los Angeles (Estados Unidos da América), tendo-se já mudado de Vila Nova de Gaia para Lisboa, para facilitar os treinos.
Os paralímpicos arrancam esta quarta-feira e terminam no dia 8 de setembro.
