Morreu Miguel Macedo. "É com grande tristeza que vemos partir um homem determinado, de pensamento, de ação"
O primeiro-ministro manifesta "profunda consternação" pela morte "absolutamente inesperada" de Miguel Macedo
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O primeiro-ministro e presidente do PSD manifestou esta quinta-feira "profunda consternação" pela morte do ex-ministro Miguel Macedo, dizendo que morreu "um homem bom".
À entrada para o Conselho de Estado, Luís Montenegro pediu desculpa por "perturbar o normal funcionamento da entrada dos conselheiros de Estado" para fazer, a título completamente excecional, uma declaração sobre a morte de Miguel Macedo.
"Como sabem, durante muitos anos acompanhei-o pessoalmente, politicamente, e vejo-o partir de forma absolutamente inesperada e quero nesta ocasião, em primeiro lugar, endereçar uma palavra de profunda consternação e solidariedade a toda a sua família, à sua mulher, à sua filha, a todos os seus amigos", disse Montenegro, que foi vice-presidente da bancada do PSD quando Macedo era presidente do grupo parlamentar.
E acrescentou: "É, de facto, com grande tristeza que vemos partir um homem bom, um homem que dedicou muito da sua vida à causa pública, um homem sério, um homem determinado, um amigo, um homem de pensamento, um homem de ação também."
Montenegro lembrou Miguel Macedo como "um homem que serviu o país em várias circunstâncias": na Assembleia da República como deputado, como líder parlamentar, no Governo como secretário de Estado, como ministro, nas autarquias locais.
"Alguém a quem o povo português - e permitindo-me também falar em nome do PSD - o PSD, muito deve. É um momento de grande tristeza, um momento de profundíssima consternação, mas também um momento em que quero evocar as qualidades humanas e políticas de uma personalidade que tocou muitos portugueses e tocou também muitos políticos e eu sou um deles", declarou.
O ex-ministro social-democrata Miguel Macedo morreu esta quinta-feira aos 65 anos.
Miguel Macedo desempenhou vários cargos políticos, entre os quais de deputado, líder parlamentar e ministro da Administração Interna, entre 2011 e 2014, sendo atualmente comentador na CNN/Portugal e da TSF no programa O Princípio da Incerteza.
