Quando o Carnaval de Torres Vedras e do Brasil se juntam e o muito fair play no terceiro dia de Alive

Último dia de Alive e a tradição é para cumprir: o relógio marca as 18h00 e é hora de a TSF ir ver como estão os ares do festival este sábado. 

É impossível não olhar: a TSF cruza-se com Bruna, vestida com a representação de um cocó. "O resto estava para lavar, hoje foi dia de fazer uma máquina. Pensei que, se fizer frio à noite, já estou com a cabeça coberta. Eu sabia que não ia encontrar ninguém com o meu look e, às vezes, isso chateia."

E traz a sanita, o Caio, consigo. Mas este jovem deixa-se de rodeios e revela que vêm "fantasiados e mascarados" todos os dias e todos os anos para o Alive: "Ontem [sexta-feira], eu vim de garrafa de cerveja e ela veio de boca. No primeiro dia, eu vim de flamingo e ela de peru. Já virou tradição."

A verdade é que, para estes dois, o Carnaval nunca acaba, não fosse ela de Torres Vedras e ele do Brasil. "Eu tenho muitas máscaras. Temos de aproveitar o stock", atira Bruna.

Dado este empenho, Bruna quer virar um ícone do Alive: "Espero que um dia sejamos presenças obrigatórias."

Moda à parte. Estão ali para ver Muse e Jet e também para "descobrir novas bandas". Parov Stelar foi o highlight até agora.

De uma animação, a TSF caminha para outra. 

"A música, a festa, a comunhão, a alegria." É com estas quatro palavras que o bancário Nuno Barradas explica à TSF a razão da sua presença no Passeio Marítimo de Algés. Queima o tempo a jogar matraquilhos com os amigos. Animação não falta, o que falta, sim, é perceber quem ganha o duelo — e aqui não há videoárbitro. 

A festa já começou e estamos aqui para fazer parte dela

O lisboeta está à espera que os "grande" Muse subam ao palco, porque "nunca" os viu, e só exige um "bom repertório", mas recusa cantar as suas músicas preferidas.