
Pedro Mota Soares
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O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Mota Soares, prometeu hoje poupanças anuais de 1,1 milhões de euros com a não nomeação de 18 subdirectores distritais da Segurança Social.
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«Tomámos esta decisão dando um exemplo de gastar menos onde podemos poupar para ter mais verbas nas matérias que são essenciais», afirmou Luís Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade e Segurança Social em discurso hoje na comemorações dos 231 anos da Casa Pia de Lisboa.
«Essencial é conseguir assegurar financiamento para o Programa de Emergência Social, essencial é garantir financiamento àqueles que, numa altura de crise, de emergência social, de alguma forma vão ficando para trás», acrescentou.
À margem da cerimónia, o ministro sublinhou que estes subdirectores «não são estruturas essenciais para a administração da Segurança Social» e que é possível atribuir as funções destes quadros a outros funcionários.
O Governo e o meu ministério vão apresentar, num prazo de 90 dias, um plano para reduzir significativamente, em 15 por cento, outras chefias», acrescentou Mota Soares.
Quanto aos limites nos descontos para calcular o valor das pensões, o chamado plafonamento, o ministro remeteu para «tempo oportuno» mais detalhes em relação ao plano que o Governo apresentou.
Contactado pela TSF, o actual director regional da Segurança Social do Porto, Luís Cunha, disse que na maioria os subdirectores já pertencem ao quadro da Segurança Social e a poupança de um milhão e cem mil euros só se concretiza para um mandato de três anos.
Luís Cunha sublinhou ainda que para os serviços regionais da Segurança Social a falta dos directores adjuntos não vai atrapalhar o trabalho.