
Porto
Global Imagens
José Lopes Batista, que foi indicado para o cargo há seis meses, diz à TSF que tem encontrado «o máximo de disponibilidade da Câmara do Porto» e que tem recebido muitos pedidos de habitação e queixas de «falta de dinheiro para honrar os compromissos».
Corpo do artigo
Os pedidos de ajuda que José Lopes Batista tem ouvido são ainda um sinal da crise económica. «As situações andam normalmente à volta de pedidos de habitação, uma ou outra obra de menos significado e também, devido à situação económica de muitas pessoas, a dificuldade em respeitar os compromissos assumidos».
O Provedor do Inquilino afirma que «até agora tem havido, da parte das pessoas que estão na Câmara, o máximo de disponibilidade e atenção para as situações que estamos a analisar».
José Lopes Batista recorda que viveu «durante 27 anos num bairro municipal» e admite que essa experiência tem sido útil no desempenho das atuais funções.«Torna-me mais sensível para algumas questões e também ensina-me a sentir que há uma variedade de formas de estar face à habitação por parte dos inquilinos», diz.
José Lopes Batista é o primeiro Provedor do Inquilino da Câmara do Porto. O seu nome foi escolhido há seis meses por unanimidade.
O cargo foi criado com o objetivo de «contribuir para a defesa e a garantia dos direitos e interesses legítimos dos inquilinos municipais perante os serviços da autarquia». Calcula-se que 20% da população do Porto vive em bairros municipais.