Em vez de usar exames caros e invasivos, uma equipa de cientistas russos está a desenvolver um algoritmo que retira dos sensores dos telemóveis, relógios e pulseiras inteligentes dados que lhe permitem determinar até quando é que o utilizador vai ter uma vida saudável.
Na primeira versão deste algoritmo aliado à inteligência artificial a tecnologia mostrava a idade com que o utilizador iria morrer. Na altura, a app chamava-se "Lifespan" (em português qualquer coisa como esperança de vida) mas alguém se apercebeu que isso seria mórbido demais - talvez também inútil -, e por isso optaram por refinar a tecnologia. Agora o que a "Gero Healthspan" (leia-se: esperança de saúde) faz é responder à pergunta: até quando é que o utilizador vai ter uma vida saudável?
Os cientistas que desenvolvem a app sublinham que o modelo que usam tem resultados bem mais fidedignos que outros usados anteriormente. E para ter uma amostra e indivíduos saudáveis e doentes alimentaram-na com registos clínicos de 100 mil pessoas.
De sublinhar a que a Gero Healthspan tem acesso aos dados que retira dos sensores, mas não há outros importantíssimos a que não tem acesso (por enquanto) por exemplo, a dieta do utilizador. Mesmo assim, a a equipa que desenvolve a app garante resultados e afirma que quando o utilizador implementa hábitos saudáveis, a app consegue detetar essas mudanças e mostra que a esperança de vida com saúde aumenta.
Ainda está em fase de desenvolvimento e por isso, o download, por enquanto, é gratuito. Está, no entanto, apenas disponível para os iPhone.