O juiz responsável pela operação Lava Jato vai encontrar-se com o presidente eleito do Brasil esta quinta-feira para discutir o convite para chefiar o ministério da Justiça.
O juiz federal Sérgio Moro admite aceitar o convite para ministério da Justiça caso possa pôr em prática uma agenda anticorrupção e anticrime organizado.
"Se houver a possibilidade de uma implementação dessa agenda, convergência de ideias, como isso ser feito, então há uma possibilidade. Mas como disse, é tudo muito prematuro", disse aos jornalistas, citado pela Globo.
Sérgio Moro está esta quinta-feira no Rio de Janeiro para conversar com o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, a propósito do convite para ser ministro da Justiça.
À chegada ao aeroporto Santos Drummond, o juiz responsável pela operação Lava Jato garantiu aos jornalistas que ainda não tomou uma decisão, mas já pensou seriamente no assunto.
Sergio Moro saiu de Curitiba em voo de carreira e sem seguranças e deixou-se fotografar por vários passageiros.
Questionado sobre um eventual impacto negativo no caso de aceitar o cargo proposto por Bolsonaro, Moro considerou ser "surpreendente" que o critiquem por conversar com "um Presidente que foi eleito por 50 milhões de pessoas".
Até ao momento já foram confirmados os nomes do deputado federal Onyx Lorenzoni para ocupar o ministério da Casa Civil, o general da reserva Augusto Heleno para a Defesa e o economista Paulo Guedes para a pasta da Economia.
Nos próximos dias, Jair Bolsonaro deverá confirmar o nome do astronauta e major da reserva Marcos Pontes para o Ministério da Ciência e Tecnologia.
Quem é o juiz que mandou Lula para a prisão e que Bolsonaro quer no Governo?