A Orquestra Sinfónica Portuguesa faz 25 anos e até fevereiro convida toda a gente para a celebração. Esta semana, a TSF dá-lhe a conhecer a história de quatro dos seus músicos.
Laurent Rossi é trompista da Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP)/Opera do Teatro Nacional de São Carlos. Chegou a Portugal em 1997, para participar no concurso para integrar a OSP. Participou e ganhou. "Senti-me em casa, logo", conta Rossi.
Nascido em Toulouse há 46 anos, Laurent Rossi estudou música no Conservatório Nacional Superior de Música e de Dança de Lyon, onde terminou o curso com distinção. Mas revela que a paixão pela trompa não surgiu cedo e que ficou surpreendido quando foi escolhido para tocar, primeiro na Orquestra de Jovens do Mediterrâneo, depois na Orquestra da região da Catalunha e, em seguida, na Orquestra Sinfónica Portuguesa.
Mais de 20 anos depois, são muitos os momentos que recorda, mas o mais marcante "foi um concerto com o maestro francês Michel Plasson, que é uma referência no mundo musical em França e na Europa. Na altura, era o diretor musical da Orquestra Nacional do capitólio de Toulouse". "Para mim, era um deus. Ser dirigido por ele era fantástico".
É dessa altura o "Monsieur Rossi!". Laurent estava no palco com toda a orquestra, decorriam os ensaios para o concerto dirigido por Michel Plasson, quando o maestro interrompeu: " Monsieur Rossi!". O trompista estremeceu, mas, afinal, o maestro só lhe queria agradecer o restaurante recomendado.
Além de ser trompa solista na OSP, Laurent Rossi é membro fundador do Portuguese Brass (Grupo de Metais do Seixal) e autor, produtor e intérprete do espetáculo musical multimédia "Uma História da Trompa". É aí que toca trompa dos Alpes, a trompa com que hoje nos recebe, com um excerto da Sinfonia Pastoral de Leopold Mozart - o pai de Wolfgang Amadeus Mozart.