Sociedade

Marinha vai usar sonar em Borba. Nunca o fez em resgate numa pedreira

Carlos Costa/Global Imagens

Equipamento nunca fui utilizado em condições como as das pedreiras de Borba. A Marinha explicou à TSF o que se vai passar.

A Marinha Portuguesa vai, esta quinta-feira, ter uma participação inédita nas operações de busca que decorrem esta semana nas pedreiras junto a Borba. Estão a caminho do local uma equipa de seis pessoas e um sonar, que vai tentar localizar os veículos e vítimas que, presume-se, estarão submersas numa das pedreiras.

O material da Marinha é um "veiculo remoto com sonar", além de "equipamento para mergulho até 40 metros de profundidade".

"Através do sonar, um equipamento que faz propagação do som na água, vão tentar encontrar os veículos", explica o comandante Fernando Fonseca, porta-voz da Marinha.

A tarefa, no entanto, não se adivinha fácil, isto porque o sonar costuma ser usado "no mar e em rios" e não "numa zona muito confinada, com pedras e uma água com densidade muito acima do normal. Vamos ter muitas dificuldades."

O porta-voz da Marinha faz notar "será a primeira vez" que este equipamento vai enfrentar estas condições e, por isso, não se sabe "como é que o equipamento se vai comportar".

- Leia aqui tudo sobre a tragédia em Borba

Gonçalo Teles com Gabriela Batista