Não só não é todos os dias que é lançado um portátil híbrido como o Spectre Folio da HP, como nem esta é uma máquina pensada para todos. Dá todo o ar de ser um computador / tablet vocacionado para quem tem um salário chorudo e que faz questão que todos os outros saibam disso.
Em termos de componentes pode ser uma bela máquina, mas isso aqui não é o mais importante. O que manda é o estatuto atribuído a quem tem um Spectre Folio. E é atrás desse ranking social, ou empresarial que executivos de todo o mundo unidos, o compram.
Basta ver em que publicações aparece o Spectre Folio. A Forbes, a revista atenta aos magnatas, não tem uma, mas sim duas análises. Na primeira escreve-se que esta máquina - que para além de ser um portátil também é um tablet - é um dos mais singulares equipamentos.
E no texto percebe-se que só há uma razão pela qual ele é singular entre uma série de produtos parecidíssimos: o aspeto. O Spectre Folio tem pele verdadeira (e de elevada qualidade) onde todos os outros portáteis ou tablets têm metal ou plástico. Só o teclado não é em pele e isso confere-lhe, é verdade, um ar distinto face a tudo o resto.
A outra análise da Forbes vai pelo mesmo caminho: logo no título diz-se que o equipamento é cheio de classe.
E também a Fortune tem a sua análise ao Spectre Folio. um texto que termina com a questão: quem diz que o estilo não importa?