É já a sétima edição do desfile de bandas no primeiro de dezembro, é feriado nacional e esse é um ponto essencial.
Quando os conjurados gritam independência, podiam ter contado com Ribeiro e Castro que assim que o governo de Passos Coelho, primeiro aboliu e depois suspendeu o feriado do 1º de Dezembro veio logo para a rua gritar e ali mesmo montou o movimento do 1º dezembro. É com esse movimento com a câmara de Lisboa e com a EGEAC que o 1º de dezembro está na rua. Ribeiro Castro diz que a maneira de comemorar o primeiro de dezembro pôs-se a jeito e começou a deixar de ser marcar convenientemente e para que isso não voltasse a acontecer já vai na sétima edição o desfile de Bandas Filarmónicas, também sempre muito associadas ao 1º de dezembro e que este ano junta 1900 músicos de 35 bandas de todos os distritos, incluindo açores e até a espanhola Olivença. A restauração da independência foi com Espanha, mas Ribeiro e Castro do Movimento 1º de Dezembro não tem os espanhóis como inimigos, mas cada um na sua casa. Bandas Filarmónicas esta manhã na avenida da liberdade e depois todas juntas na praça precisamente dos restauradores para tocarem em uníssono o hino da Maria da Fonte, o hino da restauração e o hino nacional. É Portugal independente.