Segurança

Polícia Marítima portuguesa prolonga missão na Grécia por mais um ano

A Greek Coast Guard officer throws a towing rope at a drifting dinghy overcrowded with refugees and migrants off the Greek island of Lesbos, after the dinghy crossed a part of the Aegean Sea from the Turkish coast September 21, 2015. REUTERS/Yannis Behrakis - GF10000214793 REUTERS

Autoridades gregas pediram aos portugueses que prolongassem missão na ilha de Lesbos até janeiro de 2020.

A Polícia Marítima portuguesa vai prolongar a missão na Grécia até janeiro do próximo ano.

A equipa de 12 agentes portugueses está desde 1 de maio de 2017 na ilha de Lesbos e devia regressar esta quinta-feira, mas foi convidada pelas autoridades gregas a ficar.

Ouvido pela TSF, o comandante Dias Martins, chefe da divisão de operações da Polícia Marítima, faz um balanço muito positivo desta missão.

Portugal esteve pela primeira vez na missão Poseidon, da agência Frontex, durante seis meses em 2014. Voltou em 2015 e atualmente está em Lesbos.

Também a capacidade de adaptação e de envolvimento com a comunidade na ilha de Lesbos contribuiu para o bom trabalho, nota. Os portugueses "têm um feitio afável e amável".

A equipa portuguesa colabora com a guarda costeira grega na vigilância da fronteira marítima grega e uma das missões passa pelo salvamento de migrantes que tentam chegar à Europa através do Mediterrâneo.

A equipa portuguesa na ilha de Lesbos é composta por 12 agentes da Polícia Marítima e dois técnicos de manutenção para as duas embarcações. As equipas são rendidas a cada dois meses.