Europeias 2019

Prémio Europeu de Literatura quer destacar jovens escritores

Em 2009, a Comissão lançou o prémio da União Europeia para a literatura contemporânea para valorizar a literatura europeia e promover uma maior circulação de obras e escritores.

Todos os anos a Comissão Europeia organiza o prémio da União Europeia para a Literatura Contemporânea com o objetivo de valorizar a literatura contemporânea europeia, promover a maior circulação de obras e autores na Europa mas também chamar a atenção de obras literárias além das fronteiras.

A organização seleciona 11 ou 12 países para entrarem na corrida e cada estado-membro escolhe um jovem romancista para receber o prémio Europeu de Literatura.

O concurso é destinado a um total de 36 países, incluindo os Estados-membros da União Europeia, mas também a Noruega, a Islândia e o Liechtenstein, a Turquia, o Montenegro, a República da Macedónia, a Sérvia e Bósnia e Herzegovina.

Portugal já fez parte dos países participantes por três vezes. Logo na primeira edição do prémio, em 2009, o júri selecionou Dulce Maria Cardoso, com a obra "Os Meus Sentimentos". Em 2012, o prémio foi para Afonso Cruz com o romance "A Boneca de Kokoschka". Em 2015, o juri destacou a obra "Índice Médio de Felicidade" de David Machado.

Os autores escolhidos têm de ser cidadãos de um dos 12 países selecionados, ter entre dois a quatro livros de ficção publicados e a obra premiada deve ser o último trabalho do autor.

Os vencedores recebem um prémio de 5 000 EUR e apoio financeiro para tradução das obras.

Desde o lançamento da primeira edição em 2009, Bruxelas já apoiou financeiramente a tradução dos 56 livros vencedores do prémio Europeu de Literatura em 20 línguas diferentes.

"Sabia que? Tudo o que precisa de saber sobre a União Europeia" faz parte do projeto da TSF A Hora da Europa, com o apoio do Parlamento Europeu.