Economia

"Há escassez de empresas que preencham os requisitos de transparência"

O governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa, fala perante a Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa na Assembleia da República, em Lisboa, 19 de dezembro de 2018. TIAGO PETINGA/LUSA LUSA

O Governador do Banco de Portugal frisou que "sem transparência, sem contas auditadas é muito difícil confiar e criar confiança no tecido empresarial".

O Governador do Banco de Portugal afirmou esta terça-feira que, no mercado de capitais, "há escassez de empresas que preencham os requisitos de transparência" e sublinhou que, "sem transparência e sem contas auditadas, é muito difícil criar confiança no tecido empresarial".

"Do lado do mercado de capitais, há escassez de empresas que preencham os requisitos de transparência e de dimensão necessários para gerar confiança do lado dos investidores, mesmo os que têm maior apetite ao risco", afirmou hoje Carlos Costa, ao falar na conferência "Via Bolsa - Financiamento Através do Mercado de Capitais", que decorre no Museu do Dinheiro, em Lisboa.

O Governador do Banco de Portugal frisou que "sem transparência, sem contas auditadas é muito difícil confiar e criar confiança no tecido empresarial".

Na sua intervenção, Carlos Costa referiu também que Portugal não dispõe de "estruturas vocacionadas para o financiamento de novos empreendedores, sobretudo quando iniciam projetos de maior risco".