O advogado de Leonor Cipriano, a mãe da menina que desapareceu em Portimão há quatro anos, vai entregar, esta sexta-feira, no Ministério Público a última confissão de Leonor. A arguida alterou agora o seu testemunho para dizer que a criança foi morta pelo tio que iria entregar Joana a uma família.
Segundo o advogado de Leonor Cipriano, Marco Zaragão Correia, Leonor terá dado a sua filha ao irmão, João Cipriano, para que ele a entregasse a terceiras pessoas em troca de uma contrapartida financeira.
Embora não explique, nem como nem porquê, o advogado de Leonor disse que a entrega correu mal e que Joana terá sido assassinada por João Cipriano
«João Cipriano é um cadastrado, já tinha sido preso quatro anos, contactou com o mundo do crime, conhecia pessoas do mundo do crime e foi ele que propôs esse negócio à Leonor», explicou o advogado.
Aragão Correia entregará esse testemunho ao Ministério Público esta tarde e fará um comunicado à Comunicação Social.
O que o advogado não explica é o que poderá ser alterado no julgamento em curso, sendo que Leonor já foi julgada por este crime.
Como arguidos, estão os ex-inspectores da Polícia Judiciária que alegadamente terão agredido Leonor Cipriano na altura dos acontecimentos.
O ex-inspector da PJ, Gonçalo Amaral, diz que Leonor Cipriano continua a mentir.