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Texto de Sara Dias Oliveira O ar tornava-se irrespirável quando Ana estava nos mesmos metros quadrados do escritório. Secretárias perto umas das outras, telefonemas para atender, contactos para fazer, trabalho para aviar, prazos para cumprir. Havia momentos em que não dava para contornar o que se ia fingindo, e engolindo em seco, para não potenciar confrontos e não dar azo à mínima hipótese de vitimização. Arranjavam-se estratégias para refrear os nervos e concluir tarefas. Levantar para fazer telefonemas noutra sala, evitar conversas de mais de cinco segundos, tentar que aqueles comentários maldosos carregados de crueldade entrassem por um ouvido e […]
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