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Sínodo sobre a Amazónia: em causa as questões ambientais e a pastoral dos índios

Na abertura do sínodo sobre a Amazónia, o papa Francisco criticou os novos colonialismos Reuters

A ideia do sínodo está bem explícita nos seus intentos: criar os novos caminhos que se pedem para a Igreja e, lendo os sinais dos tempos, abrir as portas a uma ecologia integral.

Este sínodo há dois anos que gera polémica e, ainda apenas abriu portas, já se juntam as vozes da discórdia. Esta é uma iniciativa do papa Francisco apoiada pelas gentes da pastoral da terra e da ecologia.

Aliás, a ideia do sínodo está bem explícita nos seus intentos: criar os novos caminhos que se pedem para a Igreja e, lendo os sinais dos tempos, abrir as portas a uma ecologia integral.

Sabe-se que foram consultadas mais de 80 mil pessoas, até Bolsonaro se incomodou com a iniciativa papal. Mas, o que pode provocar os inimigos do papa Francisco, é a possibilidade de se aceitar neste sínodo a ordenação de homens casados, para acudir às eucaristias que rareiam em mais de 70% do território da Amazónia.

A partir de hoje, e por três semanas, o Vaticano será mais verde, ecologicamente falando, e de onde não estará ausente a polémica, graças à teimosia do papa argentino.

Contra a ganância de novos colonialismos

Na abertura do sínodo sobre a Amazónia, na Basílica de São Pedro, em Roma, o papa Francisco criticou os novos colonialismos que podem atingir a Igreja na sua evangelização. Fez, ao mesmo tempo, uma homenagem aos missionários que são mártires nos seus campos de missão, e, portanto, deviam ser canonizados.