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Comissão assinala discriminação de grávidas em empresas

Trabalho Direitos Reservados

A Comissão de Igualdade no Trabalho e Emprego diz que ainda há muitos casos de discriminação de mulheres grávidas nas empresas portugueses. Catarina Marcelino adiantou ainda que também problemas em alguns anúncios de emprego.

A Comissão de Igualdade no Trabalho e Emprego deu conta da existência de problemas em algumas empresas em particular por causa da situação de algumas mulheres que se queixam de discriminação de género.

Ouvida pela TSF, a sua presidente, Catarina Marcelino, deu conta de problemas relacionadas, em particular, «com mulheres grávidas que são despedidas ou que são cessados os seus contratos de trabalho».

«Também tem havido ultimamente outro tipo de denúncias, talvez não tão frequentes, mas que também surgem como a discriminação, por exemplo, nos anúncios de emprego e que, mesmo sendo ilegal e havendo coimas pesadas para quem prevarica, continua a existir frequentemente», concluiu.

Catarina Marcelino considerou ainda que as queixas recebidas pela comissão que dirige são baixos, mas reforçou que este número é abaixo da realidade.

Segundo um estudo feito pela Comissão Europeia, que lança esta terça-feira uma campanha para acabar com estas diferenças, Portugal é um dos países onde há menos discrepâncias entre salários de homens e mulheres, apenas atrás da Itália, Malta e Polónia.