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O Dia "D" para trazer a inovação para o mundo real

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O EIC Corporate Day, realizado no passado dia 17, resultou da parceria entre a Galp e o European Innovation Council(EIC), e promoveu a colaboração entre 15 empresas nacionais e internacionais.

A invenção sem intenção não leva a lado nenhum ou, pelo menos, não nos leva mais longe. Uma ideia que ficou bem patente durante a abertura do evento que reuniu várias startups e scaleups europeias, junto de representantes da Galp e da Comissão Europeia. O Capitólio, em Lisboa, foi o cenário escolhido para um dia em que a inovação e a perspetiva de dar origem a projetos de sucesso animavam a atmosfera.

Ao longo da manhã, 15 empresas oriundas de onze países europeus apresentaram o seu pitch aos membros da Administração e da Direção de Inovação da Galp, demonstrando o potencial das suas soluções para uma aplicação industrial ou até mesmo para uma aplicação a nível doméstico. Soluções tão díspares como equipamentos de análise da qualidade do ar ou até futuristas papagaios que geram eletricidade solar e eólica foram tomando o palco do Capitólio e reforçando a ideia de que não faltam, de forma alguma, boas ideias no ecossistema empresarial europeu.

Com energia, sim, mas também com inteligência
Carlos Gomes da Silva deu início a este dia apelidando-o de "D Day" da inovação da Galp, aludindo à estratégia de transição da empresa não só no setor da energia, mas também em setores como a Mobilidade, a Digitalização e a Economia Circular. "A inovação é uma das alavancas da transição, e nós gostamos de estar perto do ecossistema da inovação", sublinha o CEO da empresa energética. Carlos Gomes da Silva refere ainda a importância de eventos como o EIC Corporate Day na busca pelo que designa de "Smart Energy", ou seja, a utilização eficiente da energia, que será "da maior importância nos próximos 30 anos, face ao aumento exponencial de habitantes no nosso planeta."

Uma janela temporal semelhante - três décadas - foi também apontada por Susana Quintana Plaza, mas desta feita olhando para o passado: em 1990, a maioria das inovações tecnológicas partia de uma mão cheia de grandes empresas. Nos dias de hoje, apenas 10% da inovação é da responsabilidade dessas empresas, talvez porque a sua dimensão as impeça de arriscar. A COO da Galp frisou assim o papel das pequenas startups tecnológicas para o progresso da indústria e da sociedade e, acima de tudo, apelou à capacidade de criar parcerias que potenciem a escalabilidade das soluções por elas criadas.

Olhos nos olhos
Durante a tarde deste EIC Corporate Day, as várias empresas envolvidas tiveram a oportunidade de participar em reuniões privadas com os membros do painel que analisou os pitches iniciais. Esta foi uma oportunidade de ouro para esclarecer dúvidas e explicar de forma detalhada como as soluções que estas empresas já disponibilizam podem ser adaptadas ou até resultar em novas ofertas para o mercado. Uma expansão que se pode vir a constatar tanto em Portugal como em mercados internacionais onde a empresa opera, entre os quais o continente africano e o Brasil se destacam.
Estas reuniões serão decisivas para a fase seguinte, que será acompanhada pelo EIC, e que não tardará a ser materializada: "Queremos, já em janeiro, estar a ligar para algumas das empresas aqui presentes, para dar forma a projetos-piloto", garantiu Jorge Fernandes durante o encerramento do evento, confessando que as primeiras impressões apontam para que a sua própria expectativa seja superada. "Provavelmente serão mais do que os 3 ou 4 projetos-piloto que imaginava, e disseram-me que algumas empresas aqui presentes estão até a iniciar negócios juntas", referiu o Diretor de Inovação da Galp, dando sinais claros que as ideias são para avançar do pitch para o field.