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O relatório era claro, definitivo. Não chorou, não se despediu dos mártires do piso três. Não ligou à mulher, aos filhos dispersos pelos brasis, aos amigos do clube académico, aos irmãos da loja da alegria. Vestiu o robe de lã e caxemira, desceu pelo elevador sonâmbulo, pediu ao segurança que lhe arranjasse boleia até à aldeia dos pescadores. O segurança olhou-o com desconfiança, mas era o senhor engenheiro, homem de muitas andanças, ex-autarca da praça. Fumaram o primeiro cigarro depois de muitas travagens e vultos pingados. O homem de robe carregava uma mala de couro, curtida por muitas travessias aéreas […]
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