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No Brasil há um gato empresário e um "advogato"

O gato Athos Facebook/gatoathos

Empresa de enxovais de São Paulo triplica faturação desde que contratou Athos como "funcionário". Na Ordem dos Advogados do Amapá, Leon usa até gravata.

Jean Tarabole e Mirtes Carreira, donos da "Meu Lar Enxovais", de Ibitinga, cidade no interior de São Paulo, levaram, sem qualquer pretensão comercial, o gato Athos para a sede da empresa deles, há uns meses.

E, de repente, verificaram um aumento significativo da produtividade e do bom humor dos seus funcionários, que se traduziu na triplicação de faturação. Mais: muitos clientes, amantes de animais em geral e de gatos em particular, agora só compram na "Meu Lar Enxovais" e ainda recomendam a loja do gato Athos a amigos e familiares.

O sucesso foi tanto que agora o casal já contratou também Renato, outro gato, para, quem sabe, multiplicar ainda mais os ganhos.

Os dois andam até de crachá da empresa pela loja.

Um caso isolado? Não. No Amapá, "trabalha", também de crachá e até de gravata, o gato Leon. Ou melhor, o "advogato" Leon.

Chegado sujo e enlameado à sede da Ordem dos Advogados do Brasil daquele estado, depois de alimentado e acolhido, Leon começou por morar no quintal ao fundo do edifício.

Mas esgueirava-se sempre para junto dos "colegas" juristas, passeando-se pelos processos, mesmo os mais densos, de gabinete em gabinete. O "advogato", como é portanto chamado, até já inspirou uma angariação de fundos para a construção de um hospital veterinário.

O correspondente da TSF no Brasil, João Almeida Moreira, assina todas as quintas-feiras a crónica Acontece no Brasil