As indicações da DGS ao Executivo contemplam também a proteção de idosos, segundo o Expresso. As medidas oficiais sobre o estado de emergência são conhecidas após o Conselho de Ministros desta quinta-feira.
Teletrabalho obrigatório, encerramento de instituições culturais e restaurantes a vender comida apenas para fora. São estas algumas das medidas que a Direção-Geral da Saúde (DGS) recomendou ao Governo para entrarem em vigor durante o estado de emergência, confirmou a TSF.
Já na noite de quarta-feira, a edição digital do semanário Expressoexplicava que, em cima da mesa do Conselho de Ministros, estará a possibilidade de encerrar todas as atividades que impliquem a presença física dos clientes dentro de espaços. Supermercados, postos de combustível, farmácias e bancos são as exceções.
Neste ponto, poderá ser criada uma "lista positiva" e uma "lista negativa", onde constarão os estabelecimentos que ficarão abertos, recomendados pela DGS, e os que devem encerrar.
Caso o Executivo aceite as orientações da DGS, o teletrabalho poderá ser obrigatório em todas as funções que puderem ser realizadas remotamente. Já os serviços públicos, avança também o Expresso, serão reduzidos aos mínimos e terão uma lotação limite.
As instituições culturais, como bibliotecas, cinemas, parques, academias, clubes e bares, serão encerradas. Já a comunicação social poderá funcionar com distanciamento social.
As autoridades de saúde recomendam ainda que se dê prioridade aos grupos de risco, como é o caso dos idosos. De acordo com o Expresso, a DGS sublinha que deve ser promovido o acesso a bens essenciais levados ao domicílio, nesta faixa etária.
O Presidente da República decretou, esta quarta-feira, o estado de emergência, na sequência da pandemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19).
*Notícia atualizada às 08:50 de quinta-feira, 19 de março