A DGS tem como grupos prioritários as crianças, as grávidas e os doentes crónicos.
A Diretora-Geral da Saúde apela à população para não adiar a vacinação, para evitar novos surtos além da pandemia da Covid-19. Graça Freitas lembra que o programa nacional de vacinação "ajudou a controlar muitas doenças" e, por isso, recomenda a vacinação "nas idades mais importantes".
Na conferência diária de atualização de informação relativa à infeção pelo novo coronavírus, Graça Freitas diz que ainda é cedo para medir eventuais atrasos na vacinação dos portugueses, mas é importante evitar que a taxa de vacinação desça, à semelhança do que está a acontecer noutros países.
As prioridades da DGS são o teste do pezinho e as vacinas necessárias nos primeiros doze meses de vida de uma criança (a primovacinação), bem como as que as crianças tomam quando completam um ano, protegendo-as contra uma forma de meningite e sarampo, papeira e rubéola, por exemplo.
"Nenhuma criança ou adulto com vacina do sarampo em atraso deve continuar a ter esta vacina em atraso", sublinha a DGS.
Além das crianças, a DGS apelas às grávidas para que tomem a vacina contra a tosse convulsa "para proteger o bebé nas primeiras semanas de vida". Esta vacina "não deve ser adiada para além das 38 semanas de gestação".
Os doentes crónicos "beneficiam de vacinação de acordo com patologia e idade e devem vacinar-se se tiverem vacinas em atraso", acrescenta Graça Freitas.
A Diretora-Geral da Saúde lembra que "qualquer pessoa pode consultar o programa vacinal e o seu boletim de vacinas" em papel e em formato eletrónico.
Sobre a forma como deve proceder para tomar a vacina, Graça Freitas sublinha que "é preferivel contactar a unidade de saúde por telefone e marcar" a data da vacina.
"Não adie, de forma alguma, a vacinação", remata.