O quiosque dos jornais do mundo na revista de imprensa internacional da manhã de 27 de abril, na TSF.
Começo pelo El País... Os hospitais devem ter um circuito especial para doentes de coronavírus... o governo indica às autonomias (aos governos regionais em Espanha) para que dupliquem a capacidade das unidades de cuidados intensivos... O número de mortes diárias baixa dos 300 pela primeira vez num mês. Na primeira do El País lio ainda um destaque de duas entrevistas: uma é do presidente ucraniano. Diz Volodimir Zelenski que sobre a Ucrânia "paira o fantasma da bancarrota e a pobreza". A outra é de um conceituado historiador, Timothy Sneider: "contando mentiras consomes o tempo para salvar vidas". Alerta Sneider para o perigo de haver líderes autoritários suficientemente hábeis para tirar partido do sofrimento, que é o que, na opinião dele, está a tentar Donald Trump. Remata assim: "Temos um líder que acredita na bruxaria e não na ciência".
No diário ABC, uma capa cheia de gente a passear, uns com máscaras outros sem elas... o ABC chama-lhe "ânsia de liberdade". Depois de 43 dias de confinamento, muitos espanhóis aproveitaram a autorização para passear com crianças para contornar as regras.
No Neues Deutschland, Nova Alemanha, destaque para uma reportagem que dá conta da situação particularmente difícil, na sequência da pandemia, dos imigrantes ilegais no país.
"Não conheço uma pessoa que pense que já estamos prontos para rock "n" rol", diz um empresário da restauração na capa do jornal americano USA Today que dá conta dos números do desemprego no país... previsão de uma taxa de 16,4%, a maior desde a Grande Depressão em 1929... 26 milhões de pessoas já pediram subsídio de desemprego.
No China Daily, a determinação nacional em atingir os objetivos de eliminação da pobreza. É mais uma frase do presidente Xi Jinping na capa deste diário oficial chinês publicado em língua inglesa.
O primeiro-ministro britânico está na capa do diário francês FIgaro... Boris Johnson regressa ao trabalho depois do internamento. Ao lado, sobre a França, governo acelera para sair da confusão. O chefe do governo, Edouard Phillippe apresenta um plano amanhã perante a Assembleia Nacional. No editorial do Fígaro, há um SOS Empresas: até à data, dez milhões de franceses estão parcialmente desempregados. Dois meses de quasi-inatividade forçada causaram um choque económico de violência sem precedentes, cujas consequências ainda não foram totalmente avaliadas. Mas diz o editorial deste jornal francês: quanto mais tempo passa, mais os danos serão irreparáveis.
No diário Les Echos, os planos de combate para 11 de maio. A data da reabertura. No ensino, um percurso de obstáculos antes da reabertura das escolas.
No Independent, no Reino Unido, um em cada três médicos deixados sem máscara de proteção.
No Guardian, o regresso do primeiro-ministro para enfrentar criticas e falar de um novo normal.
No Daily Star, uma espécie de vontade transformada em manchete: vamos lá abrir os jardins dos bares.