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Itália com 269 mortes nas últimas 24 horas

O total de infetados esta sexta-feira em Itália é de 100 943 Giuseppe Lami/EPA

Tendência continua a diminuir.

A Itália registou 269 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, um número que continua a diminuir, cifrando-se o total em 28 236 desde o início da pandemia, tal como o de doentes, segundo o balanço desta sexta-feira da Proteção Civil.

O total de infetados esta sexta-feira é de 100 943, ou seja, menos 608 que nas últimas 24 horas, o que aliviou um pouco a pressão os hospitais.

Do total de infetados, 17 569 pessoas são admitidas com sintomas, 1578 recebem tratamento intensivo e a grande maioria - 81 798, 81% do total - permanece isolada e assintomática em suas casas.

Desde o início da pandemia, em 21 de fevereiro, registaram-se em Itália 207 428 infetados, mais 1 965 que no último dia, embora neste momento estejam a realizar-se mais testes à população.

Estes dados voltam a confirmar uma tendência de diminuição da curva da pandemia em Itália onde, em meados de março, a média de mortes por dia rondava as mil.

Também se verifica um aumento do número de curados - 78 249 -, mais 2304 que nas últimas 24 horas. A região mais afetada continua a ser a Lombardia (Norte), epicentro da pandemia no país, que contabiliza 76 469 infeções e 13 860 mortes.

Na região do Lácio (Centro), com capital em Roma, muito menos afetada pelo vírus, houve um terceiro registo consecutivo no número de curados - 165 no último dia - ou seja, o triplo do número de novas infeções, que eram 56 .

O foco também está em Piemonte (noroeste), que desde 25 de abril ultrapassou Emília-Romana (Norte) como a segunda região mais atingida pela pandemia.

Com estes dados, a Itália está a preparar-se para uma abertura gradual a partir de segunda-feira quando serão retomados os setores da construção e manufatura.

A população permanecerá confinada, embora possa sair para visitar seus parentes ou praticar desportos, enquanto antes isso só era possível por razões estritas de saúde, trabalho e eventuais emergências.

A partir de 18 de maio, museus, bibliotecas e lojas serão reabertos e, em 01 de junho, abrirão os bares, restaurantes e salões de cabeleireiro, mediante o uso de máscaras, mantendo a distância física e evitando aglomerados de pessoas.

O governo estima que, com as primeiras aberturas na segunda-feira, 4,5 milhões de trabalhadores entrem em circulação, para que os municípios estejam preparando protocolos de segurança para o transporte público.

A ideia é que as aberturas sejam baseadas nos dados que as regiões estão relatando, agindo com a máxima cautela e pouco a pouco, embora muitos exijam mais velocidade na retoma da produção para não prejudicar ainda mais a economia.