Sociedade

Rede de Emergência Alimentar sem reservas suficientes para acudir a "avalanche de pedidos"

LUSA

A presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, Isabel Jonet, já tinha alertado para uma crise inédita, nos quase 30 anos da instituição.

A Rede de Emergência Alimentar não tem reservas suficientes para acudir às dezenas de milhares de pedidos que têm chegado nas últimas semanas, devido à Covid-19.

A presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, Isabel Jonet, já tinha alertado para uma crise inédita, nos quase 30 anos da instituição, sendo que a actual pandemia obrigou a cancelar a campanha de recolha de alimentos que se repete todos os anos no último fim de semana de Maio.

Por isso, a Rede de Emergência Alimentar está a lançar uma nova campanha de recolha de fundos. O presidente do Harvard Clube de Portugal, Stephan Morais, avança que a verba que se pretende angariar com esta campanha é de três milhões de euros.

Parceiro nesta iniciativa, o Harvard Clube de Portugal alerta que a situação é muito crítica. As reservas da Rede de Emergência são insuficientes.

"Claramente não chegam, porque foi uma avalanche de pedidos. Estamos a falar de dezenas de milhares de novos pedidos, provavelmente de famílias que nunca tinham tido essa necessidade", avança Stephan Morais.

Desde que foi criada em Março, a Rede de Emergência Alimentar já recebeu pedidos de ajuda de 58 mil pessoas.

Para contribuir, pode usar o MBWay ou seguindo as instruções no site da Rede, em emergencia.bancoalimentar.pt

Para lançar a campanha, há esta tarde, um debate sobre "A pandemia e o impacto social", na sede do Banco Alimentar.

O debate terá transmissão em ​​​​​​​live streaming.