O caminho avizinha-se sinuoso, mas é certo que o setor vai retomar, a pouco e pouco, e ganhar a vitalidade a que está acostumado. A concertação internacional de protocolos de segurança e medidas internas de proteção individual é fundamental, neste desafio que é de todos.
Numa altura em que grande parte dos países europeus inicia o processo de desconfinamento gradual da população e começa timidamente a reabrir as atividades económicas, os governos apelam para o turismo interno como medida de contenção dos efeitos sanitários e económicos da atual epidemia.
O posicionamento do destino e as boas práticas seguidas vão ditar o futuro do setor em cada país.
A escolha do destino passa agora a ter claramente em conta a segurança sanitária.
Portugal está a fazer um excelente trabalho de posicionamento internacional, dando a conhecer as medidas adotadas como é o caso do selo "Clean and Safe".
A mobilidade internacional é o motor para a sustentabilidade no setor do turismo em Portugal, sendo que, pelas características particulares da nossa geografia, os aeroportos são por excelência a porta de entrada para quem nos visita, com cerca de 95% dos turistas internacionais a chegar a Portugal por via aérea.
Os aeroportos, como todos os hubs e centros de conexão, são por definição pontos de elevado risco de contágio. Há, no entanto, novas regras de funcionamento das companhias aéreas, como são exemplos a limitação de lugares, testes rápidos Covid, aparelhos de medição da temperatura, obrigatoriedade do uso de luvas e máscaras, desinfeção regular de instalações de uso comum e desinfeção do interior da aeronave após cada voo.
O caminho avizinha-se sinuoso, mas é certo que o setor vai retomar, a pouco e pouco, e ganhar a vitalidade a que está acostumado.
A concertação internacional de protocolos de segurança e medidas internas de proteção individual é fundamental, neste desafio que é de todos.
Caberá a cada agente e operadores do setor do turismo prosseguir uma estratégia cuidada de abordagem aos mercados, de forma materializar as oportunidades no meio da crise. Mas tal não deverá ser deixado ao acaso e urge que cada empresa prepare um plano de negócios e um plano de contingência que lhe permita, mais do que prever o futuro, criá-lo, maximizando as probabilidades de sucesso.