Política

CDS quer SNS com contas em dia e preparado para segunda vaga da pandemia

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos Paulo Cunha/Lusa

Em declarações à TSF, Francisco Rodrigues dos Santos acusa o Governo de dormir na formatura ao não avançar de imediato com um plano de prevenção.

O CDS defendeu este domingo a publicação de uma lista de credores do Estado, para que o SNS possa acelerar os pagamentos em atraso a fornecedores e reforçar a sua capacidade de resposta a uma segunda vaga da Covid-19.

Numa nota enviada à comunicação social, este partido defende "um plano de prevenção que evite uma segunda vaga do vírus e que não torne necessários novos constrangimentos na economia que o país não aguentará".

O CDS considera "lastimável que ainda nada se saiba sobre as orientações de retoma de diversas atividades, que conciliem a recuperação económica com o cumprimento das responsabilidades individuais e coletivas de saúde pública".

Em declarações à TSF, o presidente do partido, Francisco Rodrigues dos Santos, acusa o Governo de dormir na formatura ao não avançar de imediato com um plano de prevenção para evitar uma segunda vaga da pandemia.

O líder do CDS garante que o adiamento do anúncio das orientações de retoma para as diversas atividades, só aumento o receio social e a incerteza económica.

O partido exige que o Governo "reforce a capacidade de resposta do SNS, publicando uma lista de credores do Estado, no sentido de acelerar os pagamentos em atraso a fornecedores". E ainda "um plano urgente de redução das listas de espera e de retoma das consultas presenciais de cuidados de saúde primários, desenhado em conjunto com a Ordem dos Médicos".

O CDS quer que o Governo inste a Direção-Geral da Saúde a "emitir um plano de prevenção que contenha as orientações técnicas de boas práticas às várias atividades ainda à espera das mesmas e que corrija as discriminações gritantes ainda existentes".

A Covid-19 é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Portugal contabiliza pelo menos 1.819 mortos associados à Covid-19 em 57.768 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde, hoje divulgado.