Economia

ANA e SEF reorganizam espaço no Aeroporto de Lisboa para evitar ajuntamentos

A proposta enviada ao SEF tem como finalidade impedir longas filas na área do controlo sanitário Lusa (arquivo)

O objetivo é evitar os aglomerados que se registaram no passado fim de semana.

A ANA enviou ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) uma proposta para reorganizar o espaço das chegadas de voos internacionais no Aeroporto de Lisboa. O objetivo é evitar os aglomerados que se registaram no passado fim de semana.

A gestora do Aeroporto Humberto Delgado quer que o espaço onde é feita a triagem aos passageiros, que chegam de países como Angola e Brasil, seja alargado para que não se formem ajuntamentos como aconteceu no passado fim de semana.

A empresa que gere o aeroporto de Lisboa disse à TSF que pretende aumentar a área onde são separados os passageiros com teste e sem teste à Covid-19, permitindo assim que seja garantido o distanciamento obrigatório.

Fonte oficial da ANA sublinha que para fazer essa alteração conta com o envolvimento do SEF. A empresa espera que o SEF aumente o número de inspetores para que seja possível controlar, com maior eficácia, a entrada de passageiros na capital portuguesa.

A proposta enviada ao SEF tem como finalidade impedir longas filas na área do controlo sanitário, como se verificaram no último domingo, quando chegaram a Lisboa, quase em simultâneo, 12 voos provenientes do Brasil, África e América do Norte.

ANA aceita contra-proposta do SEF

Em resposta à proposta da ANA, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras adianta à TSF que vão ser feitos avisos sonoros para que o distanciamento obrigatório seja cumprido.

Sempre que a área internacional do aeroporto estiver completa, os passageiros que já estiverem na pista a aguardar o desembarque, não devem sair do avião para que não se formem ajuntamentos e também para que não se misturem passageiros provenientes de países diferentes.

O SEF destaca ainda "a importância de haver elementos da ANA e das companhias aéreas a orientar passageiros que careçam de apoio especial, como grávidas ou idosos".

Ana Sofia Freitas