Política

PEV desafia Governo a corrigir injustiça da situação de sócios-gerentes

A dirigente do partido ecologista "Os Verdes" Mariana Silva João Relvas/Lusa

Mariana Silva questionou o primeiro-ministro acerca da situação dos sócios-gerentes que "ficaram excluídos do apoio extraordinário".

A deputada do Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) Mariana Silva acusou esta quarta-feira o PS e o Governo de darem "uma cambalhota" na decisão sobre o apoio a sócios-gerentes por causa da pandemia de Covid-19.

No debate com o Governo sobre política geral, na Assembleia da República, Mariana Silva questionou o primeiro-ministro acerca da situação dos sócios-gerentes que "ficaram excluídos do apoio extraordinário relativo à redução da sua atividade, no período correspondente aos meses em que as pequenas empresas estiveram em lay-off simplificado".

É "uma clara desigualdade de tratamento e representa uma injustiça que importa remover", afirmou, desafiando o executivo a corrigir a situação.

E ironizou que "se o PS tivesse aprovado a proposta dos Verdes sobre a questão dos sócios-gerentes" o problema não se colocava: "Mas o PS preferiu arranjar uma solução com o PSD, que aliás neste caso deu mais uma cambalhota, e em vez de resolver o problema adiou-o, como agora estamos a ver".

António Costa argumentou que a situação é explicável pelo facto de não poderem existir uma "dupla proteção", a que decorre de uma decisão do Governo e outra relativa a uma decisão do parlamento.

Mariana Silva questionou, também, o chefe do Governo acera do aumento da área de agricultura com estufas, que disse ter triplicado, no chamado Perímetro de Rega do Mira e em particular no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.

Lusa