Sociedade

Direção-Geral dos Serviços Prisionais não vai, para já, suspender visitas

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A direção-geral admite que na primeira vaga da pandemia as prisões não estavam adaptadas, mas sublinha que, agora, com as novas medidas, não há necessidade de suspender as visitas.

A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais garante que todos os estabelecimentos têm separadores de acrílico nos espaços onde decorrem as visitas e que o sistema de marcação em vigor limita o numero de visitantes admitidos.

Em resposta à TSF, a direção-geral admite que na primeira vaga da pandemia as prisões não estavam adaptadas, mas sublinha que, agora, com as novas medidas, não há necessidade de suspender as visitas em todos os estabelecimentos do país, mas apenas nos casos com surtos ativos.

É o que acontece nos estabelecimentos prisionais de Lisboa, Tires e Guimarães, onde estão suspensas as visitas de familiares e as atividades de formação e trabalho, de acordo com as orientações da Direção-Geral da Saúde. Só nestes três estabelecimentos, há 264 reclusos infetados.

O último balanço aponta para 368 casos de Covid-19 nos estabelecimentos prisionais de todo o país, um número que poderá aumentar nas próximas horas, uma vez que os serviços continuam à espera dos resultados de dezenas de testes.

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