Fármaco não foi testado em nenhum destes grupos e só começa a fazer efeito cerca de uma semana depois da toma da segunda dose.
A bula da vacina que está a ser usada no Reino Unido adverte que se desconhecem os efeitos do fármaco na fertilidade humana. Também avisa que só deve começar a produzir anticorpos, na melhor das hipóteses uma semana depois da segunda dose. As autoridades do Reino Unido não esperaram pela Agência Europeia do Medicamento, mas o rótulo e a bula da vacina que está prestes a chegar à União Europeia deverão ser os mesmos.
A vacina da Pfizer/Biontech mantém o nome de medicamento experimental: BNT162b2. Não pode ser vendida ao público, está apenas a ser autorizada para uso temporário e nesta situação de emergência que é a pandemia.
Os testes prosseguem, mas para já a bula da vacina que está a ser usada pelos britânicos não recomenda este medicamento a menores de 16 anos, grávidas ou mulheres a amamentar. A explicação é que não foi testada em nenhum destes grupos. Por isso se apela às mulheres vacinadas que esperem pelo menos dois meses antes de engravidar.
Quanto à administração, deve ser tomada em duas doses com 21 dias de intervalo e só começa a fazer efeito, na melhor das hipóteses, uma semana depois da segunda dose.
No espaço das contraindicações surgem as pessoas com problemas alérgicos graves. Seguem-se as que tomam medicação anticoagulante, imunossupressores (como os transplantados) ou com febre alta. Nestes casos deve ser bem ponderado se vale a pena vacinarem-se contra a Covid-19.
Os principais efeitos secundários são ligeiros: dores de cabeça, febre, fadiga, cansaço ou náusea. Mais raro é o inchaço dos nódulos linfáticos.
Uma advertência final é que não vale a pena tomar doses de vacinas diferentes, porque ninguém o que pode acontecer.