Sociedade

A vida de Carlos do Carmo, o aviso da Pfizer e outras notícias que marcaram o dia

Tiago Petinga/Lusa

Cerimónias fúnebres do fadista acontecem já na próxima segunda-feira, que é também dia de luto nacional em sua memória.

O primeiro dia do ano fica marcado pela morte de um dos gigantes do fado português: Carlos do Carmo. Aos 81 anos, o vencedor de um Grammy Latino de Carreira não resistiu a um aneurisma na aorta e acabou por falecer no hospital Santa Maria.

Para a história fica a vida de "um dos maiores referenciais" no fado, com uma carreira artística que durou 57 anos. Filho da fadista Lucília do Carmo (1919-1998) e do livreiro Alfredo Almeida, que morreu em 1962, nasceu no meio fadista. E o resto é a história de uma vida que pode ser lida aqui:

A próxima semana começa, também, com um dia para recordar o fadista. O Governo decretou um dia de luto nacional para segunda-feira, o mesmo dia em que vão acontecer as cerimónias fúnebres na Basílica da Estrela.

O ano mudou, mas a pandemia não. E como com qualquer novidade, o mundo ainda está a habituar-se à existência de uma vacina para a Covid-19. O Reino Unido decidiu alterar o período de tempo entre a primeira injeção e a segunda, para garantir que mais pessoas consigam pelo menos uma toma da vacina. Mas a farmacêutica Pfizer já veio alertar que a eficácia pode perder-se.

Em Portugal, a Ordem dos Médicos também quer ver mudanças nos critérios que definem a vacinação. Como o bastonário Miguel Guimarães explicou à TSF, a ordem quer ver privilegiado o fator idade, para facilitar a identificação dos grupos-alvo e permitir reduzir a mortalidade, morbilidade e pressão nos serviços.

E, por último, sinais de mudança na igreja portuguesa. A Conferência Episcopal Portuguesa diz que é urgente promover uma formação específica de todos os agentes pastorais sobre a forma de lidar com menores e adultos vulneráveis e tratar "com mecanismos eficazes" todos os casos de abuso sexual. As novas diretrizes foram publicadas esta esta sexta-feira publicadas e entraram em vigor.

Gonçalo Teles