Política

"Casos e óbitos impõem cuidadosa contenção." Marcelo justifica estado de emergência

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa Lusa

Marcelo está preocupado com o elevado número de novos casos e de óbitos associados à Covid-19.

Tal como já tinha afirmado durante um debate presidencial, o Presidente da República justifica a renovação do estado de emergência apenas por oito dias devido à escassez de dados relacionados com o período de alívio de medidas no Natal e Ano Novo.

Numa nota divulgada no site da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa sublinha que só a 12 de janeiro serão ouvidos os especialistas sobre a evolução da pandemia. No dia em que Portugal atingiu um novo máximo de novos casos diários, o chefe de Estado deixa um alerta.

"Os números de casos e de mortos nos últimos dias impõe uma cuidadosa contenção, ou seja, permanência por uma semana do regime em vigor, até que, entre o dia 12 e o dia 13, se possa decidir acerca de eventual nova renovação, sua duração e conteúdo", escreve Marcelo.

"Sendo vontade de todos nós que o estado de emergência cesse logo que não seja estritamente necessário e tendo o começo da vacinação trazido acrescida esperança, a pandemia continua, ainda, a ir mais depressa do que a vacinação. O que explica os sacrifícios que nos continuam a ser pedidos e a paciente coragem com que têm sido enfrentados, que se impõe a todos, a começar pelo Presidente da República", conclui a nota.

Portugal ultrapassou esta quarta-feira a barreira dos 10 mil novos casos diários e registou 91 mortes por Covid-19.