Política

"Não dramatizemos." Costa nega polémica entre Governo e setor privado da saúde

O primeiro-ministro, António Costa António Cotrim/EPA

Ministra da Saúde chegou a colocar a hipótese de uma requisição civil caso os privados não disponibilizassem camas ao Serviço Nacional de Saúde.

O primeiro-ministro desdramatiza e afirma que não há polémica entre o Governo e o setor privado da saúde, garantindo que não há necessidade de se avançar com uma requisição civil de profissionais deste setor. Em entrevista à TVI esta quinta-feira à noite, António Costa garantiu que, por causa do combate à Covid-19, o Estado tem um acordo com os privados e com o setor social desde o ano passado. Acordo esse que está perfeitamente válido.

"O primeiro caso de Covid foi em março e em abril assinámos o acordo com os privados. Portanto, não tem sido por falta de acordo ou de vontade que tem havido ou não. Umas vezes não tem havido necessidade, felizmente, e outras vezes não tem havido disponibilidade. Não dramatizemos a situação", explicou António Costa.

Por causa da falta de camas no Serviço Nacional de Saúde, a ministra responsável por esta pasta chegou a colocar a hipótese de uma requisição civil caso os privados não disponibilizassem camas para o SNS.

"Temos sempre de privilegiar aquilo que é fundamental, que é a situação sanitária. Por isso, neste momento não podemos hesitar e a mensagem a passar é que temos mesmo de fechar. Fizemos tudo para evitar chegar a este ponto, mas não podemos hesitar e temos mesmo de ficar em casa", acrescentou o primeiro-ministro.

Questionado ainda sobre o confinamento que entra em vigor na sexta-feira, António Costa diz que não vale a pena estar agora a olhar para as medidas tomadas no Natal e Ano Novo, sublinhando que o Governo fez tudo para evitar este encerramento.

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