Sociedade

Pandemia travou crescimento da baixa de Coimbra

Baixa de Coimbra Fernando Fontes / Global Imagens

Quando se assinala um ano das primeiras medidas de confinamento, a baixa de Coimbra vive momentos difíceis.

O centro histórico de Coimbra atravessou uma renovação na última década. Após a distinção de Património Mundial da UNESCO atribuída em 2013, o turismo ganhou importância na baixa da cidade.

Do comércio ao alojamento local, os estabelecimentos adaptaram-se ao novo tipo de movimento. Assunção Ataíde, presidente da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC), explica que a expectativa inicial passava por aproveitar a entrada "em grande" do turismo e "aumentar o dinamismo do centro urbano da cidade". A chegada da pandemia colocou um travão a um crescimento "evidente", conta.

Também comerciante, Assunção Ataíde fala numa quebra de 90% nas vendas dos negócios da zona histórica. Apesar de tudo, conta que os comerciantes "começaram a arranjar alternativas", com destaque para as vendas através de plataformas digitais.

O anúncio de reabertura do pequeno comércio para venda ao postigo dá um sinal de esperança à presidente da APBC, que fala num momento de "reinício" e lembra que as pessoas "não podem desistir".

O sistema de venda ao postigo regressa para o pequeno comércio a partir da próxima segunda-feira e é uma das medidas do plano de desconfinamento apresentado ontem por António Costa.