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Conflito em Gaza. Biden apoia o "direito legítimo de Israel a defender-se"

Joe Biden, Presidente dos EUA Saul Loeb/AFP

Pelo menos 35 pessoas foram mortas nos ataques israelitas em Gaza e 230 ficaram feridas, de acordo com as autoridades locais.

O Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, mantém o "apoio ao direito legítimo de Israel de se defender" e condena os ataques de 'rockets' do movimento Hamas contra cidades israelitas, informou a Casa Branca.

Perante a escalada de tensão entre israelitas e palestinianos, "o Presidente (Biden) não cederá ao apoio à segurança de Israel e ao seu legítimo direito de se defender", disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, em conferência de imprensa na tarde de terça-feira em Washington (noite em Lisboa).

Psaki acrescentou que Joe Biden e a sua equipa continuarão a procurar soluções diplomáticas para a diminuição do conflito e a proteção de civis, quando continuam os ataques de 'rockets' por parte do movimento islamita Hamas e Israel responde com 'raids' aéreos contra forças palestinianas, em confrontos que duram desde o fim de semana.

Também o antigo Presidente norte-americano Donald Trump disse que os Estados Unidos devem permanecer ao lado de Israel, acusando Biden de tornar o mundo um lugar "mais violento e instável".

Numa declaração do seu movimento de ação política Salvar a América, Trump lembrou que durante a sua presidência os adversários de Israel sabiam de que lado estavam os EUA e que resposta teriam caso atacassem os aliados de Washington.

As forças armadas israelitas anunciaram, esta quarta-feira, ter realizado um novo ataque contra a Faixa de Gaza, enclave palestiniano onde o Hamas, no poder, indicou que a sede da polícia foi destruída.

Esta manhã, o Hamas anunciou ter disparado mais de 200 foguetes contra Israel em resposta aos ataques israelitas contra um edifício no centro do enclave palestiniano.