Sociedade

Infarmed investiga vacinas da Janssen depois de episódios de desmaios

AFP

Os casos reportados de efeitos secundários após a toma da vacina foram registados no Centro de Vacinação de Mafra.

O Infarmed anunciou que está a investigar a qualidade de vacinas da Janssen disponibilizadas no Centro de Vacinação Covid-19 de Mafra depois de utentes terem desmaiado após a toma da vacina da Janssen.

Num curto comunicado enviado para as redações, a autoridade nacional do medicamento explica que as medidas surgem "no seguimento dos casos de reações adversas (síncope), notificados com a vacina da Janssen, no centro de vacinação de Mafra".

Segundo aquela autoridade de saúde, "não foram reportados, até à presente data, suspeitas de defeito de qualidade deste lote noutros centros de vacinação em que o mesmo está a ser utilizado".

O Infarmed decidiu dar início a um processo de investigação da qualidade das unidades remanescentes da vacina naquele local de vacinação, assim como, suspender este lote até as devidas averiguações estarem concluídas", acrescenta.

O Infarmed garantiu esta quinta-feira que emitirá novas informações sobre o caso nas próximas horas. Contactado esta manhã pela TSF, a autoridade do medicamento refere que está ainda nesta altura a tentar perceber quantas pessoas receberam vacinas deste lote da Johnson & Johnson.

Os últimos números oficiais indicam que mais de 42% dos portugueses já têm a vacinação completa e 60% já tomou pelo menos uma dose.

Só esta semana foram administradas mais de um milhão de doses, o valor mais alto desde o início da campanha de vacinação contra a Covid-19.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.053.041 mortos em todo o mundo, entre mais de 187,7 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.182 pessoas e foram registados 916.559 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

* Atualizado às 10h10