De acordo com o INE o crescimento do PIB no terceiro trimestre deste ano "reflete a diminuição gradual das restrições impostas pela pandemia, acompanhando o aumento do ritmo de vacinação contra a COVID-19, após dois trimestres com resultados oposto".
Os primeiros nove meses do ano terminam com o Produto Interno Bruto (PIB) português a subir 4,2% face ao terceiro trimestre do ano passado. Os dados foram divulgados esta sexta-feira pelo Instituo Nacional de Estatística (INE) e estão abaixo das estimativas macroeconómicas para 2021 feitas para Portugal.
Em vez dos 4,2% do INE, o Banco de Portugal e o Ministério das Finanças estimam que o ano acabe com um PIB a crescer 4,8%, o Conselho das Finanças Públicas prevê um PIB anual de 4,7% e o FMI aponta para 4,4%.
De acordo com o INE o crescimento do PIB no terceiro trimestre deste ano "reflete a diminuição gradual das restrições impostas pela pandemia, acompanhando o aumento do ritmo de vacinação contra a COVID-19, após dois trimestres com resultados oposto".
Assim, o PIB, em termos reais, registou uma variação homóloga de 4,2% no terceiro trimestre de 2021.
No segundo trimestre (abril a junho) a variação homóloga do PIB tinha sido 16,1%, resultado influenciado, em grande medida, pelo forte impacto da pandemia no segundo trimestre de 2020.
Mas comparando com a zona Euro e a União Europeia o desempenho de Portugal até é melhor do que a média do grupo destes países.
Os dados apresentados pelo Eurostat mostram que a Lituânia é a campeã do crescimento do PIB com 6%, seguida da Áustria com 4,8% e da Letónia com 4,7%.