O Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Norte (CHLN) voltou, esta terça-feira, a lamentar o caso dos doentes que cegaram no Hospital de Santa Maria e destacou que continua a trabalhar por uma cultura de responsabilidade que envolva todos os profissionais.
O Ministério Público acusou um farmacêutico e uma técnica de farmácia e diagnóstico de seis crimes de ofensa à integridade física grave no caso da cegueira no Hospital de Santa Maria.
Em comunicado, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa Norte aplaude a «celeridade, competência e eficácia» das entidades responsáveis pelo caso.
O hospital diz que tem «envidado esforços permanentes no sentido de minimizar, nos planos clínico e social, as consequências» do incidente, que voltou a lamentar.
No documento lê-se ainda que a Comissão de Acompanhamento «tem vindo a desenvolver os seus trabalhos num quadro de total independência» no sentido de «encontrar da forma mais célere possível a reparação integral dos danos».
«Apesar das circunstâncias difíceis que os doentes, os profissionais e a instituição têm vivido, é importante reafirmar» que o hospital cumpre o dever de transparência, de promoção da qualidade e de minimização do risco, pugnando pela confiança dos doentes e pela cultura de responsabilidade que envolva todos os profissionais», adianta o comunicado.