A poucos dias de deixar oficialmente o cargo de deputada, Cecília Meireles admite que a "reconstrução do CDS é muito difícil".
A ainda deputada do CDS, Cecília Meireles, mostra-se satisfeita com a disponibilidade de Nuno Melo para ser líder do partido. No rescaldo das eleições legislativas, que ditaram a saída do CDS do Parlamento ao fim de 47 anos, Cecília Meireles assume que o partido tem um caminho "difícil" pela frente
"Vi com alegria que o Nuno Melo, apesar das circunstâncias terem mudado muito, que não desistiu na vontade de liderar o partido. Portanto vi esse sinal de esperança e também de responsabilidade e credibilidade do CDS", sublinha, no habitual comentário no "Não Alinhados", da TSF, acrescentando que "este caminho de reconstrução do CDS é muito muito difícil". "Acho que é importante estarem todos cientes disso", avisa.
Questionada sobre os resultados eleitorais e com o CDS fora do Parlamento, Cecília Meireles explica que nesta altura não tem quem a representa na Assembleia da República.
Sobre os resultados eleitorais, e com o CDS fora do parlamento, Cecília Meireles explica que nesta altura não tem que a represente na assembleia da república.
"Eu sem o CDS no Parlamento sou uma portuguesa sem representação. Para mim é uma evidência. O problema é profundo", lamenta.
Ao fim de 47 anos de democracia, o CDS não conseguiu eleger qualquer deputado para o Parlamento. Na noite eleitoral, quando já estava confirmada a maioria absoluta do PS, o presidente centrista Francisco Rodrigues dos Santos anunciou a demissão.