O conflito na Ucrânia já provocou mais de um milhão de refugiados e milhares de vítimas, incluindo civis.
Uma semana de conflito, milhares de mortos e feridos, milhões de refugiados. É para já este o balanço trágico da agressão russa à Ucrânia. Na segunda ronda negocial, realizada esta quinta-feira na Bielorrússia, os negociadores acordaram a abertura de corredores humanitários e um terceiro encontro.
Em Lviv, o enviado especial da TSF à Ucrânia, testemunhou a fé e o espírito dos solados que partem para a frente de combate. O jornalista Pedro Cruz também visitou um centro onde as enfermeiras dão formação de primeiros socorros.
Depois de um "acordo histórico" dos ministros dos Assuntos Internos da UE, o Governo português anunciou que até à tarde desta quinta-feira, já recebeu 672 pedidos para a proteção temporária de cidadãos ucranianos.
Em Moscovo, Putin avisa que os planos da "operação militar especial" iniciada há uma semana na Ucrânia está a correr como o planeado, acusando Kiev de torturar soldados russos.
Na capital ucraniana, a partir de um bunker, o Presidente Zelenesky afirma querer negociar pessoalmente com Putin. Já o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, falou com o líder russo, que lhe transmitiu estar determinado em continuar a invasão.
No plano humanitário, a crise é a maior das últimas décadas na Europa. O conflito mais de meio milhão de crianças refugiadas numa semana.
No resto da atualidade, destaque para a agitação dos mercados que vão fazer subir a prestação da casa ao banco já este mês.
Sobre a pandemia, a situação de alerta foi prolongada até 22 de março e por isso as medidas anti-covid mantêm-se.
Por fim, o Governo reconheceu esta quinta-feira a situação de seca severa ou extrema que o país atravessa. Esta ação permite desbloquear verbas para apoiar agricultores e outros setores afetados.