O conflito na Ucrânia já provocou mais de 1,7 milhões de refugiados.
A entrar na terceira semana da guerra, as forças russas continuam a bombardear vários pontos na Ucrânia, vitimando pelo caminho um número indeterminado de civis.
Nesta segunda-feira, Moscovo aprovou uma lista de países hostis aos quais as empresas russas poderão pagar dívidas em rublos. Portugal, por ser membro da União Europeia, é um dos que consta da lista revelada pela agência Interfax.
Por cá, o dia da atualidade ficou marcado por uma notícia da Justiça. O ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, foi condenado a seis anos de prisão efetiva. Contudo, o tribunal comprovou a doença de Alzheimer do antigo banqueiro. O advogado de Salgado já confirmou que irá recorrer desta decisão.
Na Ucrânia, o enviado especial da TSF, Pedro Cruz, continua a trazer-nos histórias dos cidadãos de Lviv. Pode seguir aqui o trabalho, que vem acompanhado das fotografias do fotojornalista André Luís Alves.
No terreno, negociadores russos e ucranianos reuniram-se pela terceira vez na Bielorrússia. Kiev sublinha os pequenos avanços positivos sobre a segurança dos corredores humanitários, Moscovo diz que "não esteve à altura das expectativas", mas o representante russo confirma que a quarta ronda negocial irá ser realizada "num futuro muito próximo".
O impacto da guerra já se sente por toda a Europa. Em Lisboa, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, fez saber que convocou uma reunião do Conselho de Estado, para dia 14, com um único ponto: discutir a situação na Ucrânia.
Depois dos combustíveis, os preços de outros bens essenciais, como o pão, vão subir. A Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares avisa que algumas empresas vão sucumbir.
E a guerra afeta-nos a todos. É um alerta da Ordem dos Psicólogos, que lançou um manual com estratégias para prevenir a angústia provocada pelo conflito.
No terreno, a crise humanitária não para de aumentar. Os países que fazem fronteira com a Ucrânia já receberam mais de 1,7 milhões de refugiados, segundo os dados da ONU.
Para ajudar estas pessoas, que tiveram de deixar tudo para trás, há uma carrinha portuguesa que já está a regressar da Polónia e nela seguem a bordo vários refugiados.
No que diz respeito ao resto da atualidade, destaque para um estudo internacional que alerta para o impacto das alterações climáticas na Amazónia. A maior floresta do mundo corre o risco de se transformar em savana.