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Já abriram as candidaturas para o Prémio Agostinho Roseta, do IEFP

Com candidaturas abertas até 30 de abril, o Instituto do Emprego e Formação Profissional pretende distinguir a implementação e difusão de Boas Práticas para a melhoria e dignificação do trabalho, medidas de aumento do diálogo social e a realização de Estudos e Trabalhos de Investigação sobre a temática laboral.

Agostinho Roseta foi um destacado sindicalista que sempre acreditou num ser humano melhor e numa sociedade mais justa. Levava a luta pelos direitos dos trabalhadores a sério, tendo total disponibilidade para os outros sem nada pedir em troca. Ganhou admiração e respeito pela qualidade das intervenções e pelas responsabilidades assumidas nas mais diversas estruturas em que participou.

Foi um negociador duro e frontal no combate pelos interesses dos trabalhadores, desempenhando funções com grande capacidade argumentativa. Apesar de militante do PS, separou sempre os interesses partidários da posição sindicalista. Só assim defendia ser possível a credibilidade do movimento sindical. A postura ética e íntegra valeu-lhe o respeito dos adversários, fossem membros do Governo ou representantes das confederações patronais.

Agostinho Roseta soube construir e garantir pontes de diálogo e jamais desistiu perante as adversidades da negociação que, como poucos, conseguia superar. Os passos que a concertação social deu até aos dias de hoje tiveram por base o trabalho dedicado do sindicalista falecido, em 1995, com 49 anos, três meses depois de diagnosticado um cancro nos pulmões.

Boas Práticas, Estudos e Trabalhos de Investigação

Para honrar o seu legado, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) criou o Prémio Agostinho Roseta com o objetivo de homenagear publicamente as pessoas e instituições que, em cada ano, mais se tenham distinguido nas áreas onde se movimentou o sindicalista.

Assim, pretende-se distinguir os melhores exemplos de implementação e difusão de Boas Práticas para a melhoria e dignificação do trabalho e das condições em que é prestado, medidas de aumento do diálogo social e a realização de Estudos e Trabalhos de Investigação sobre a temática laboral.

A pandemia provocou um interregno na atribuição do Prémio Agostinho Roseta, pelo que agora estão abertas candidaturas referentes à 11.ª e 12.ª edições, que correspondem aos biénios 2017-2018 e 2019-2020. Desta forma, os candidatos podem participar até às 18 horas de 30 de abril. As inscrições estão abertas para as categorias de Boas Práticas e na de Estudos e Trabalhos de Investigação. O prémio tem o valor de 12.500 €, para cada categoria.

As candidaturas são feitas diretamente pelos interessados, mas também poderão ser propostas por outras pessoas, singulares ou coletivas, em representação, diretamente no portal do IEFP, onde pode ser consultado o regulamento e retirado o formulário de candidatura.

Os trabalhos a concurso têm de refletir ações ou atividades implementadas durante os referidos períodos ainda que se possam ter iniciado em anos anteriores. O júri vai ter em conta, para efeitos de classificação, critérios como a abrangência, qualidade e grau de execução de projetos ou sistemas específicos dirigidos ao desenvolvimento das Boas Práticas.

Para além disso, vai ter em conta a dimensão das melhorias ou benefícios diretos para as relações laborais e para as condições de trabalho que decorrem do desenvolvimento das ações implementadas e concretizadas.

Outro critério a ser avaliado diz respeito aos recursos humanos e financeiros afetados. A inovação destes processos também é avaliada, assim como a possibilidade de transferências e aplicabilidade dos métodos a outros processos.

Pode esclarecer todas as suas dúvidas a partir do envio de uma mensagem para o endereço iefp.info@iefp.pt.